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Balança comercial atinge superávit de US$ 1,08 bilhão na terceira semana de setembro

Fonte: Portal Brasil (19 de setembro de 2017)

A balança comercial registrou superávit de US$ 1,080 bilhão na terceira semana de setembro, resultado das exportações no valor de US$ 4,550 bilhões e importações de US$ 3,470 bilhões. Os dados fazem parte da publicação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, divulgada nesta segunda-feira (18).
No mês, as exportações chegam a US$ 9,108 bilhões e as importações a US$ 6,654 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,454 bilhões. No ano, as exportações são de US$ 155,050 bilhões e as importações, US$ 104,491 bilhões, com saldo positivo de US$ 50,560 bilhões.
Na terceira semana do mês, cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (25,6%, em razão de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas, e alumínio em bruto) e de produtos básicos (7,5%, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, e carnes salgadas).
Já nas importações, houve crescimento de 9%, sobre igual período comparativo explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com siderúrgicos, plásticos e obras, químicos orgânicos e inorgânicos, combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e veículos e partes.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de setembro (US$ 910,8 milhões) com a média de setembro de 2016 (US$ 752,4 milhões), houve crescimento de 21,1%. A razão do aumento nas vendas se deve a três categorias de produtos: básicos (33,5%), como soja e milho em grãos, minério de ferro, carnes e petróleo em bruto; manufaturados (16,4%), como automóveis de passageiros, torneiras, válvulas e partes; e semimanufaturados (7,4%), como celulose, ferro-ligas, ouro em formas semimanufaturadas e ferro fundido.
A média diária das importações até a terceira semana deste mês (US$ 665,4 milhões) ficou 16,6% acima da média de setembro do ano passado (US$ 570,8 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (32,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (32%), equipamentos eletroeletrônicos (31,5%), veículos automóveis e partes (20,4%) e equipamentos mecânicos (17,4%).
Em relação a agosto deste ano, houve crescimento de 7,6% nas exportações, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (15%), manufaturados (7,6%) e básicos (6,9%). Já nas importações houve crescimento de 10,3%, pelo aumento em siderúrgicos (39%), químicos orgânicos e inorgânicos (27,6%), equipamentos mecânicos (24,8%), plásticos e obras (20,6%) e equipamentos eletroeletrônicos (10,4%).