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Superávit comercial chega a US$ 1,038 bilhão em dezembro

Fonte: Portal Brasil (12 de dezembro de 2017)

Nas duas primeiras semanas de dezembro, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,038 bilhão, com exportações no valor de US$ 4,779 bilhões e importações de US$ 3,741 bilhões. Os números foram publicados, nesta segunda-feira (11), pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
No ano, as exportações já chegam a US$ 204,929 bilhões e as importações somam US$ 141,888 bilhões, com saldo positivo de US$ 63,041 bilhões.
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semana deste mês (US$ 796,4 milhões) com a de dezembro de 2016 (US$ 724,6 milhões), houve crescimento de 9,9%. A razão foi o aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (14,9%, devido a derivados de ferro e aço; madeira em estilhas ou em partículas; ferro-ligas; catodos de cobre; madeira serrada ou fendida; ouro em formas semimanufaturadas), básicos (9,2%, por conta de soja e milho em grãos; minério de cobre; algodão em bruto; carne bovina; fumo em folhas) e manufaturados (8,4%, em função de óxidos e hidróxidos de alumínio; automóveis de passageiros; máquinas para terraplanagem; gasolina; polímeros plásticos e etanol).
Em relação a novembro de 2017, também pela média diária, houve retração de 4,5%, em virtude da queda nas vendas de produtos básicos (-16,4%), enquanto que cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (10%) e manufaturados (1,6%). Nas importações, a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 623,5 milhões) ficou 19% acima da média de dezembro do ano passado (US$ 523,9 milhões).
Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (35,4%), instrumentos de ótica e precisão (34,8%), plásticos e obras (31,8%), veículos automóveis e partes (31,6%) e equipamentos eletroeletrônicos (27,7%). Na comparação com novembro de 2017, houve queda de 5,1%, pela diminuição nas compras de combustíveis e lubrificantes (-40,5%), cobre e obras (-25,2%), equipamentos eletroeletrônicos (-8,5%), químicos orgânicos e inorgânicos (-8,5%) e veículos automóveis e partes (-7,1%).