Parceiros comerciais da China reagem irritados a exames de coronavírus em alimentos
Fonte: Moneytimes (18 de novembro de 2020)
Grandes países produtores de alimentos estão cada vez mais frustrados com a vigilância da China em produtos importados e estão fazendo um apelo para que o país pare com os exames agressivos de detecção de coronavírus, que alguns dizem equivaler a uma restrição comercial.
A China diz que flagrou o vírus em embalagens de produtos de 20 países, incluindo carne de porco alemã, carne bovina brasileira e pescado indiano, mas funcionários estrangeiros dizem que a falta de indícios das autoridades está prejudicando o comércio e afetando a reputação dos alimentos importados sem motivo.
Em uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) nos dias 5 e 6 de novembro, o Canadá classificou as verificações chinesas de alimentos importados e a rejeição de produtos que tiveram exames de ácido nucleico positivos como “restrições comerciais injustificadas” e instou o país asiático a interrompê-las, disse uma autoridade comercial radicada em Genebra a par da reunião que não quis ser identificada.
Com o apoio de Austrália, Brasil, México, Reino Unido e Estados Unidos, o Canadá argumentou que a China não forneceu uma justificativa científica para as medidas, disse a autoridade.
A missão canadense na OMC em Genebra não respondeu de imediato a um pedido de comentário.