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Codesp afirma que não há área disponível para novo atracadouro na travessia Santos-Guarujá

Fonte: Câmara Municipal de Santos (18 de maio de 2017)

Continua o impasse sobre a travessia de balsas entre Santos e Guarujá. Após a indicação realizada pelo vereador Antonio Carlos Banha Joaquim (PMDB) solicitando que a DERSA realizasse um estudo para implantar um novo atracadouro para a travessia entre Santos e Guarujá, localizado em Vicente de Carvalho (margem de Guarujá) e na Praça da República (margem de Santos), o diretor de Operações do órgão responsável pela travessia, Nilson Rogério Baroni, respondeu por ofício que já em 2016, a DERSA iniciou estes estudos em caráter preliminar e que a CODESP, detentora das áreas do Porto Organizado, respondeu que não há áreas disponíveis para adequação do projeto, além de justificar que uma análise indicou que a travessia naquela região, traria consideráveis impactos à circulação viária, especialmente em Santos, onde o tráfego está com altos níveis de saturação.
Em janeiro de 2016, o juiz da 1º Vara Cível de Guarujá, determinou à DERSA que operasse a travessia com 9 embarcações simultâneas. A DERSA, na ocasião, em ofício à Codesp, afirmou que não seria possível atender esta solicitação por questões de normas de segurança de navegação, uma vez que só existem oito atracadouros nas margens do canal, e a norma obriga a atracação de todas as balsas quando da passagem de navios cruzando o curso da travessia.
O diretor presidente da DERSA, Laurence Casagrande Lourenço, também citava no ofício que a travessia da Ponta da Praia/Santos ao Guarujá está saturada em razão da crescente demanda ocorrida nos últimos anos e que tende a aumentar, e ainda colocou a travessia seca como solução para fazer frente à esperada evolução da demanda.
O vereador Antônio Carlos Banha Joaquim, entende que “a decisão deve ser discutida seriamente pelos deputados estaduais e federais da região juntamente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e com apoio do governo federal. O que não pode é a população ficar esperando o Estado ter dinheiro para fazer a ligação seca, pagando caro e tendo um péssimo serviço”.
Em entrevista na região, em 31 de janeiro, o governador disse que a obra é “cara” e que precisa primeiro terminar outras obras já em andamento na Baixada. “É um projeto importantíssimo que vai aliviar de 70% a 80% do transporte das balsas. No túnel poderão passar todos os tipos de veículos, até o VLT. É uma obra cara. Não adianta começarmos tudo e não terminarmos. Precisamos também terminar o VLT e a hora que tivermos financiamento nós vamos fazer o túnel, mas ainda não tem. É preciso ter segurança financeira para executá-la num momento de crise”, explicou.